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É Urgente falarmos do Suicídio!


Sim é URGENTE falar sobre suicídio!

Todos os anos as nossas famílias sofrem com esta Morte!

Um assunto que é muitas vezes silenciado, escondido e muito pouco discutido!

Se pensarmos que mesmo antes de ter terminado de escrever este texto, alguém no mundo se está suicidando, dá que pensar não é?

Todos os dias pessoas tiram a sua própria vida e outras que já tentaram fazer o mesmo.

Este tabu tem que acabar! Falemos do Suicídio e da Morte com os nossos jovens.

As famílias fecham-se porque a sociedade considera uma vergonha alguém na sua família não ter tido a força suficiente para lutar e viver. A culpa, essa cai sempre, sobre quem cá fica.

A sociedade nunca tem culpa, quem tem culpa é a família, ou coitadinho era fraco de cabeça.

E mais uma vez não falamos do SUICÍDIO! e não falamos da MORTE!

Mas falo eu! mesmo que para o meu Pedro já seja tarde demais.

É muito importante reconhecer os sinais:

Frases ou publicações nas redes sociais que falem de solidão, isolamento, culpa, apatia, autodepreciação, desejo de vingança ou hostilidade fora do comum. Coisas como:

“Não faço nada direito, sou um lixo”, “Não quero sair da cama nunca mais”, "Está tudo bem, só estou cansado",“Mais uma madrugada sem sono”, “Quero que o mundo se foda”, “Vocês não vão precisar se preocupar mais comigo”

Impulsividade: aumentar o uso de álcool ou drogas.

Mudanças drásticas de peso.

Dirigir perigosamente.

Uso frequente de emojis negativos.

Ouvir musicas depressivas.

Ser fã de ídolos que cometeram o suicídio (acontece muito em bandas de rock)

Perguntas sobre métodos letais, como facas, armas ou pílulas.

Enaltecer e glamorizar a morte.

Desfazer-se de objetos pessoais e dizer adeus.

Quando alguém se suicida, é comum que se procure um grande causador da tragédia: falência, perda de parente, um vídeo íntimo que cai na rede, um casamento ou um namoro fracassado, etc.

Mas esses fatos, sozinhos, não bastam para explicar a morte. “Não são os eventos dolorosos da vida que fazem suicidar. É o efeito incendiário sobre uma condição mental subjacente, frequentemente doente e fragilizada, que faz com que o fato tome a dimensão de tragédia inescapável”, diz a psicóloga e suicidóloga Vivian Zicker.

“O primeiro passo para a prevenção é falar sobre o suicídio. Ele deveria ser tratado como a sida e o cancro da mama, cujas campanhas de prevenção foram fundamentais para diminuir a incidência das doenças” diz a psicóloga, que faz prevenção ao suicídio, Karen Scavacini.

Estejam atentos ás causas, estejam atentos aos sinais.

Eu sei na primeira pessoa que é difícil, mas mesmo assim não é impossível.


Com carinho, mãe do meu filho tem asas.



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